América - Um balanço geral

Trama inicial - Foi tumultuada, lembrava "O Clone" e o par romântico não convencia.
Trama intermediária - Deu o que falar. Eram quatro novelas numa só: Miami, RJ, Boiadeiros e a Vila Isabel.
Trama final - Valeu torcer pelo casal Glauco (Edson Celulari) e Lurdinha (Cléo Pires) e se divertir com as viagens da Nina (Cissa Guimarães). Mas, se a advogada viajou na maionese do começo ao fim, a autora pirou na batatinha com o coma de Tião (Murilo Benício) e o retorno de Sol (Deborah Secco) à "América".
Abertura - Órfãos do Paraíso, tema da primeira, foi cruel. "Soy loco por ti, América" alegrou um pouco. Mas o Tião aparecia mais na abertura que a Sol, que era quem realmente sonhava com a "América".
MELHORES E PIORES
Melhores atrizes: Cléo Pires e Juliana Paes - As beldades provaram que não eram apenas lindos rostinhos na TV. Principalmente a Cléo, que teve maior pressão por ser filha da Glória Pires e do Fábio Júnior.
Melhores atores: Mateus Nastergale (o sobrenome tá errado, eu sei) e Roberto Bonfim - O Carreirinha foi "o cara" e o Jota convincente.
Piores atrizes: Cláudia Jimenez e Betty Faria - Dona Consuelo, como boa mexicana, precisou de Pimenta para acompanhá-la.
Piores atores: Anderson Müller e Rodrigo Hilbert - Um narrador de rodeio que não tinha nada a ver e um Murilinho que usava o crachá da Globo só porque namora a Fernanda Lima.
Foi mal:
- Do RJ, compre a passagem para Boiadeiros, pegue um ônibus até SP. De lá, viaje pela TAM até Ciudad del México, atravesse o deserto, esconda-se da imigração até chegar em Miami para dançar na Ocean Drive ao som de "Chiquita, I love, I love you!". Se isso não acontecesse de verdade, não acreditaria que existisse.
- Já falei do coma do Tião, né? Só esqueci do navio da Sol.
- Jayme Monjardim saiu da novela logo de cara.
Foi bom:
- Falar sobre pessoas com deficiência visual, embora as lições de moral de Jatobá (Marcos Frota), os versinhos do Gabrielzinho e o programa do Dudu tivessem sido a gota d'água!
- Minha conterrânea, Irene (Daniela Escobar), em um grande momento na TV.
- "Oi, tio!"
Convenhamos que não valeu por um cascudo!