Belíssima - Um balanço geral

Trama inicial - Ótima, apesar de não ter sido a mesma euforia do início de "América".
Trama intermediária - Pecou em algumas coisas, pois só no final que toda a história começou a se desenrolar. Mas podemos avaliar positivamente. Destaque para a "morte" de Bia Falcão.
Trama final - Com a volta de Bia Falcão, a novela melhorou 50%! Fernanda Montenegro fez falta na trama. Sílvio de Abreu trouxe à tona agora na reta final ingredientes que prenderam o público, com um suspense muito superior ao do decorrer da história.
Abertura - Belíssima!
MELHORES E PIORES
Melhores atrizes: Fernanda Montenegro (Bia Falcão), indubitavelmente.
Melhores atores: Alexandre Borges (Alberto) e Ítalo Rossi (Medeiros). Da metade para o fim, o Alberto melhorou, pois no início, pois era um personagem substituível. E quanto ao Ítalo Rossi, eu gostaria de ter um advogado como o Medeiros na minha vida...
Piores atrizes: Letícia Birkheuer (Érica) e Angelita Feijó (Ivete). Não queremos modelos, queremos atrizes. Ambas deixavam as cenas vagas e superficiais.
Piores atores: Guilherme Werber (Fred) e Thomas Veloso (Toninho). Depois de dar um show em "Da cor do pecado" como o inescrupuloso Toni (Girafa Feia para os íntimos da trama), Guilherme foi um verdadeiro panaca. E quanto ao Thomas, se seguir a carreira de ator, será um Pedro Malta da vida. Em outras palavras, bonitinho quando está sentado e quietinho.
Foi bom:
- Mudar a paisagem carioca numa novela das 21h. A Globo, assim como as demais emissoras que investem de dramaturgia, devem optar por novas cidades para as histórias das novelas.
Foi mal:
- O teatro de Mari (Carmem Verônica) e Guida (Íris Bruzzi) que só saiu do papel no "The end" da história.
Se é pra cascudear, tá cascudeado!